Deixei para trás os impertinentes sonhos
Que por um longo e doloroso tempo atormentaram-me
Deixei para trás o peso da dor de não tê-los mais
Todo o triste pesar se fora e dera lugar a esperança
Mas ainda temo meu último destino, caminhando por entre vagões
desconhecidos,
Deixei a gota do que me resta falar e calei-me
Atentei-me apenas em ouvir sua doce voz
Segui seu coração e deixei-me ir
E por maior que fosse meu inoscente desejo de permanecer como sempre fui,
Encará-lo por mais tempo seria corroer-me de graças,
E quem sabe meu verdadeiro destino se perderia para sempre...
29.09.2011