Meus Pensamentos

Meus Pensamentos

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Deixei para trás os impertinentes sonhos



Que por um longo e doloroso tempo atormentaram-me



Deixei para trás o peso da dor de não tê-los mais



Todo o triste pesar se fora e dera lugar a esperança



Mas ainda temo meu último destino, caminhando por entre vagões



desconhecidos,



Deixei a gota do que me resta falar e calei-me



Atentei-me apenas em ouvir sua doce voz



Segui seu coração e deixei-me ir



E por maior que fosse meu inoscente desejo de permanecer como sempre fui,



Encará-lo por mais tempo seria corroer-me de graças,



E quem sabe meu verdadeiro destino se perderia para sempre...


29.09.2011

terça-feira, 8 de março de 2011

Tão docemente fui tomada por tuas mãos,
E sob teu feitiço permaneci dominada.
E de tempos em tempos a escuridão afundava-se em mim,
Fiquei alojada em teu domínio maléfico!
Mas, difícil seria dizer-te não!
O sabor da decadência ainda sim caía-me bem.
A chuva negra lá fora era interminável.
Meus olhos tão inocentes acreditavam em teu doce veneno,
Mas a boa sensação esvaíra-se de mim
Do mesmo jeito em que laçara-me.
E então, todo o espaço vazio de meu pobre coração
Abrigava o medo e a rejeição.
Mas, difícil seria dizer-te não!
E aos poucos meus pequenos e delicados passos tornaram-se mais pesarosos e cansados,
Pois continuavam a te seguir.
Foi então que o desespero deixara-me.
O simples e decisivo último passo que dariam meus pés,
Pois sobre o abismo não caminhariam mais. ( continua... )


08.03.2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Queria, sim, lançar-me na escuridão do esquecimento.
Queria, sim, poder desaparecer por um longo e inquestionável tempo.
Desejaria que toda minha lamúria fosse calada com alguma saída sem dor!
Passar pelo inferno em vida, não nos assegura a salvação por todo o sempre,
É como um experimento mínimo do verdadeiro sofrer
enquanto nossas almas queimam e apodrecem.
Sem meras palavras e com a pouca tinta envenenada que tenho em mãos,
Assumo cada partícula que compõe meu pequeno e ilustre poema do infinito além
E como pareço uma louca envaidecida e megera com a própria satisfação,
Sobre um rio de dor ainda aguardo respostas!

06.01.2011